segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Qual o seu horizonte?



Ainda falando em finanças pessoais, depois de escutá-lo inúmeras vezes na CBN logo pela manhã, minha aguçada curiosidade me guiou ao google. E assim encontrei um arquivo interessantíssimo do Mauro Halfeld. Ele nos traz a questão de finanças pessoais com uma simplicidade tamanha, que me surpreende nossas constantes ações pontuais impensadas e impetuosas... seguidas por lágrimas e prejuizos ... Não é uma questão de ser pao duro, Tio Patinhas ... nada disso, ele sugere que dá pra viver feliz hoje e pensar no amanhã sim. E sem poções de pirlim pim pim, remédios mágicos, Supersena ... É só seguir o velho jargão popular "de grão em grão". Segue como ele começa sua abordagem.


" Dinheiro é um meio de trocas. Com isso, os homens podem dedicar-se a poucas atividades, especializando-se naquelas em que são realmente competentes, sem preocupar-se com as demais (...). Além disso é uma importante reserva de valor, pois a natureza nos impõe uma fase de declínio na capacidade de trabalho (por conta da idade). (...) Algumas pessoas acreditam que tudo pode ser resolvido se ficarem ricas; outras, desprezam o dinheiro."

E assim ele questiona qual o nosso horizonte e nos lança alguns insights para compreendermos realmente o que queremos e alguns conceitos simples de planejamento para chegarmos onde queremos.
Mais detalhes no site do Mauro: http://www.maurohalfeld.com.br/


Boa semana, Cris.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Verdades



"Não há fatos eternos como não há verdades absolutas" (Nietzsche)

A verdade é uma escolha pessoal.

E estas estão enraizadas num emaranhado único de idéias, paradigmas, história de vida, fé. Meu, seu, único.


Antes de discutir uma idéia ou uma opinião acerca de determinado assunto seria fantástico se conhecêssemos essas premissas ... como isso não é possível, é importante o desenvolvimento da tolerância e da compreensão de um ponto de vista, quiça adverso ao nosso ...

Bom, é bem provável que o mundo não seja do jeitinho que eu quero ou idealizo, mas "o meu modelo de mundo" talvez também não seja o melhor pra muita gente... Quem sabe, não está na hora de "reavaliar" meus modelos ideais, meus comportamentos, minhas críticas, meu olhar ...

Caramba, se fizessemos isso com mais frequência as coisas poderiam ser tão diferentes ...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Administrar finanças - simples ?

Não me parece nada fácil ... na verdade penso que administrar dinheiro é algo cada dia mais dificil. São tantas incertezas, as ondas de "tempos bons" e "tempos ruins" se misturam de uma certa forma, que confesso que sinceramente não sei em que fase estamos... Crise e Oportunidade se confundem na minha cabeça... Enfim, é um assunto complicado tanto para quem tem muito ... como pra quem tem pouco.

Li um artigo super bacana do Gustavo Cerbasi no site http://www.maisdinheiro.com.br/ sobre o assunto... tão simples, lá vai:

" Hora de fazer a lição de casa
Muitas pessoas ainda acreditam que existem certos "segredos" entre as pessoas que enriquecem, que não podem ser compartilhados com aqueles que sonham em deixar para trás uma vida de dificuldades financeiras. O enriquecimento, porém, não depende de nenhum segredo, pois as informações necessárias para isso são fartas, disponíveis e acessíveis.Se é fato que qualquer jovem que optar por um plano de previdência privada precisa poupar algo da ordem de R$ 100 mensais para aposentar-se com um padrão de vida confortabilíssimo, isso não pode ser encarado como um segredo, mas sim como uma informação. Existe, na verdade, uma regra básica que é seguida por todos aqueles que prosperam, que é gastar menos do que se ganha e investir com qualidade a diferença.

Quanto melhor nos planejarmos para gastar com qualidade, garantir sobras e investir com inteligência, mais rápido enriqueceremos. No Brasil, há pessoas que fazem verdadeiros milagres com quantias ínfimas.

Essas pessoas simplesmente seguem a regra que propus. Não fazem nada além do coerente: gastar o que têm, e não contar com o que ainda não ganharam. Quem age assim inevitavelmente vê seu padrão de vida aumentar a cada mês de trabalho.Aqueles que não conseguem prosperar têm, na verdade, duas grandes barreiras a superar. A primeira é a da falta de educação financeira nas escolas, que só pode ser superada com a conscientização da sociedade. É essa conscientização que vem criando um saudável debate na mídia, nas associações, igrejas e empresas. A segunda barreira é a da falta de exemplos a seguir.
A geração anterior perdeu muito dinheiro por confiar em instituições financeiras e previdência e, traumatizada, não incentiva que seus filhos acreditem na estabilidade da economia e das instituições. Além disso, são raros os exemplos de sucesso financeiro nas famílias, justamente em razão do fracasso dessa geração após confiar em instituições que eram frágeis. Os jovens de hoje não conseguem se inspirar em exemplos próximos, pois eles simplesmente não existem. Provavelmente, a atual geração está construindo não só mais riqueza, mas também mais referências para que as próximas gerações continuem prosperando.Para começar, essa nova geração precisa se conscientizar de que o primeiro milhão não se ganha, mas sim se constrói. É preciso estipular metas (ou seja, fazer contas), traçar planos para atingi-las e regularmente aperfeiçoar nossos planos com os novos conhecimentos que adquirimos. A idéia é simples, mas o fato de ter que contar com o tempo faz muita gente desistir, infelizmente. Mas o pequeno investidor brasileiro pode aumentar sua capacidade de ganho, dedicando-se aos investimentos com envolvimento e pesquisa.
Não adianta investir em algo que você não goste de estudar, pois só com interesse é que nos aprofundamos em leituras, eventos e cursos. Com o interesse, vem o amadurecimento e o aprendizado. Por isso, o pequeno investidor deve experimentar diferentes tipos de investimentos para descobrir com qual deles se dá melhor.Com a recente crise nos mercados financeiros, o pequeno investidor voltou a entender o que é risco. Se ele não esquecer a lição e considerar que diversas crises desse tipo acontecerão nos próximos anos, estará cada vez mais propenso a aguardar as crises com a expectativa de concentrar investimentos na baixa de preços. Porém, se ele se revoltar contra as perdas e deixar de concentrar esforços nessa fase, só voltará a lembrar que a renda variável é um bom investimento quando surgirem as manchetes de jornais comentando o sucesso dos que enriqueceram rápido – lá na frente, enquanto os outros estiverem festejando, entrar na bolsa certamente será um mau negócio. Portanto, a hora de fazer a lição de casa é agora."